Só aquela que nada via podia saber a cor

Os seis bancos de uma praça tinham sido pintados há pouco, três deles verdes, dois azuis e um branco. Quatro amigas, Arlete, Berenice, Carla e Dora, foram à praça levar seus cachorros para passear e, enquanto esperavam, sentaram-se, cada uma em um banco. Prestando atenção ao que seus cachorros faziam, nenhuma delas notou o banco no qual sentara nem nos bancos que suas amigas sentaram.
Quando foram embora, andando em fila com seus cachorros, cruzaram com uma amiga que avisou-as que as partes traseiras de suas roupas estavam pintadas das cores dos bancos. Elas olharam frustradas e chateadas para os seis bancos recém-pintados. Como andavam em fila, levando seus cachorros, Arlete, que estava atrás de todas e podia ver as roupas manchadas de suas amigas, disse “não sei de que cor minha roupa foi manchada”. Em seguida, Berenice, que podia ver a cor das manchas nas costas de Carla e Dora, mas não na sua própria nem na de Arlete, afirmou “eu também não”. A seguir, Carla, a segunda da fila e que só via as costas de Dora, também afirmou não saber de que cor sua roupa estaria manchada.
Dora que não podia ver as costas dela mesma nem de suas amigas, disse “eu sei em que banco sentei”.
Como Dora, que nada via, podia saber qual era a cor do banco que sujara sua roupa?


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Quando Arlete afirmou que não podia saber de que cor sua roupa estava manchada era porque as três cores que viam não podiam ser duas azuis e uma branca. Se fosse assim, a sua seria verde. Portanto, pelo menos uma das cores que via era verde.
Sabendo disso, se Berenice não tivesse visto nenhuma verde, saberia que a cor do banco no qual entara era verde. Portanto, Berenice viu que Carla ou Dora, ou ambas, tinham a roupa manchada de verde.
Se Carla visse em Dora uma cor diferente de verde, saberia que a cor do banco em que ela própria sentara era verde.
Seguindo esse raciocínio, Dora concluiu que sua roupa estava manchada pela tinta verde do banca em que sentara.



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