Pesando de um a quarenta

         No mercado de uma cidade, há um agricultor que vende os produtos que planta, medindo-os por peso. Para isso ele usa uma balança de comparação, com dois pratos, como a da figura, tendo 40 pedras, cada uma de um quilograma, usadas para medir a quantidade de produto desejado. Ele só vende quantidades que correspondem a valores inteiros de massas entre 1 e 40 kg.

          Um dia, entretanto, ele perdeu todas suas pedras e ficou muito chateado, pois para continuar com seu trabalho – de vender produtos entre 1 kg e 40 kg, no mercado – precisaria encontrar mais 40 pedras de exatamente um quilograma cada.
Mas, felizmente, quando contou seu problema para um amigo, interessado em quebra-cabeças numéricos, ouviu dele: “você não precisa de 40 pedras; bastam 4”.
         Quanto pesam essas 4 pedras?






Duas luvas para examinar três pacientes

Um médico, chamado às pressas para um lugar remoto, precisava examinar três pessoas que poderiam estar com uma doença grave e facilmente transmissível. Por isso, esse exame deveria ser feito com luvas, que impediriam o médico de se contaminar e de contaminar as outras pessoas caso alguma delas estivesse contaminada. Assim, as luvas usadas para examinar uma pessoa não poderiam ser usadas no exame de outra pessoa, nem o médico poderia tocar nelas com suas mãos desprotegidas.
Mas havia um problema: o médico dispunha de apenas dois pares de luvas.
Como examinar as três pessoas sem que nenhuma delas, nem o médico, corresse risco? (O médico precisava usar as duas mãos no exame.)

O problema das doze pérolas

Um comerciante de pérolas separou 12 delas pensando que todas fossem idênticas e de mesmo peso. Entretanto, por um descuido, incluiu entre elas uma pérola diferente, ou mais pesada ou mais leve do que as demais. Para descobrir qual delas era a pérola diferente e saber se ela é mais pesada ou mais leve do que as demais, ele tinha uma balança de comparação, dessas com dois pratos.
Como, usando apenas três vezes a balança, ele poderia descobrir a pérola mais pesada? (Tudo o que ele tinha eram as pérolas e a balança, nada mais.)




Só aquela que nada via podia saber a cor

Os seis bancos de uma praça tinham sido pintados há pouco, três deles verdes, dois azuis e um branco. Quatro amigas, Arlete, Berenice, Carla e Dora, foram à praça levar seus cachorros para passear e, enquanto esperavam, sentaram-se, cada uma em um banco. Prestando atenção ao que seus cachorros faziam, nenhuma delas notou o banco no qual sentara nem nos bancos que suas amigas sentaram.
Quando foram embora, andando em fila com seus cachorros, cruzaram com uma amiga que avisou-as que as partes traseiras de suas roupas estavam pintadas das cores dos bancos. Elas olharam frustradas e chateadas para os seis bancos recém-pintados. Como andavam em fila, levando seus cachorros, Arlete, que estava atrás de todas e podia ver as roupas manchadas de suas amigas, disse “não sei de que cor minha roupa foi manchada”. Em seguida, Berenice, que podia ver a cor das manchas nas costas de Carla e Dora, mas não na sua própria nem na de Arlete, afirmou “eu também não”. A seguir, Carla, a segunda da fila e que só via as costas de Dora, também afirmou não saber de que cor sua roupa estaria manchada.
Dora que não podia ver as costas dela mesma nem de suas amigas, disse “eu sei em que banco sentei”.
Como Dora, que nada via, podia saber qual era a cor do banco que sujara sua roupa?


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Quem é o mentiroso?

A polícia de um país no qual habitavam pessoas que sempre diziam a verdade e outras que sempre mentiam, prendeu quatro suspeitos de um crime e interrogou cada uma delas separadamente. A primeira disse que entre eles havia apenas um mentiroso; a segunda disse que havia dois mentirosos e dois que só falavam a verdade; a terceira afirmou que três deles eram mentirosos e um, não; e a última pessoas disse que todos os quatro eram mentirosos. 
Quais deles eram os mentirosos e quais falavam a verdade?

Casais ciumentos

Duas jovens e belas noivas e seus respectivos e atraentes noivos precisavam atravessar um rio. Entretanto, eles dispunham de um barco que não poderia levar mais do que duas pessoas sem afundar. Para evitar cenas de ciúmes ou constrangimentos, uma noiva não poderia ficar com um homem, em uma das margens do rio, se o seu noivo não estivesse junto.
         Qual a estratégia para atravessar o rio sem criar nenhum mal estar entre os casais? E se fossem três os casais?